O Pix uma nova forma de pagar e receber sem usar dinheiro, boletos ou cartões de crédito e débito. Ou seja, é um modo de pagar contas ou realizar vendas através de dispositivos eletrônicos, com transações feitas em tempo real.
E você, que tem o seu próprio negócio, precisa saber o que é e como funcionará.
No Brasil, essa novidade já está na boca do povo e em diversos canais de comunicação. Contudo, o futuro é promissor, já que cada vez mais brasileiros usam o celular para realizar seus pagamentos.
Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 57% dos entrevistados já pagaram alguma conta ou serviço, ao menos uma vez, com QR Code lido pela câmera dos seus celulares.
Além disso, segundo pesquisa mais recente da mesma entidade, 82% dos varejistas pretendem oferecer o QR como forma de pagamento até 2021.
Isso significa que você e o seu negócio também precisam se preparar para essa inovação. Para ajudar nessa tarefa, que tal, você empreendedor conferir tudo o que se sabe sobre o Pix até o momento?
Listamos sete perguntas e respostas para tirar todas as suas dúvidas sobre o tema:
1. Qual a diferença entre Pix e outros meios de pagamento?
Com o Pix, é possível fazer e receber transferências a qualquer hora e qualquer dia da semana, incluindo finais de semana e feriados. No entanto, para outros meios, como boletos, TEDs e DOCs, há limitações de dias e horários para as transações.
Outra diferença é que, com o Pix, a transação é praticamente imediata, levando no máximo 10 segundos para acontecer. Já ao realizar uma transferência tipo DOC, por exemplo, o valor só entra na conta do recebedor no dia útil seguinte à transação.
Além disso, para realizar TEDs e DOCs, você precisa dos dados do recebedor, como números da agência e conta bancária, CPF ou CNPJ. Já com o Pix é muito mais prático: basta ler o QR Code disponibilizado pelo recebedor.
2. Quem pode fazer um Pix?
Qualquer pessoa física ou jurídica que tenha alguma conta (corrente, poupança ou pré-paga) em uma instituição financeira ou instituição de pagamento participante do Pix. Isso significa que os pagamentos instantâneos não estão restritos aos bancos!
Para isso, basta cadastrar suas chaves na instituição financeira que você possui conta.
3. Com quais dispositivos posso realizar ou receber um pagamento instantâneo assim?
Inicialmente, os celulares (que sejam smartphones) e máquinas de cartões serão os dispositivos eletrônicos mais utilizados, mas instituições financeiras e de pagamento também podem disponibilizar outros canais.
4. Quais as principais vantagens do Pix?
Sem sombra de dúvidas, o tempo de transferência, uma vez que as transferências serão creditadas na conta do recebedor em no máximo 10 segundos, em qualquer dia e horário, indiferente de qual seja o banco do pagador e do recebedor.
Bem animador, não é mesmo?
5. O Pix já chegou ao Brasil?
Ainda não, mas está quase chegando! O Banco Central lançou o serviço para a imprensa brasileira em fevereiro de 2020, mas o serviço estará disponível para todo mundo em novembro de 2020.
Até lá, diversas instituições financeiras já estão liberando o cadastro das chaves dos clientes em suas soluções.
No banco Santander, por exemplo, a solução Pix foi batizada como SX e os correntistas do banco já podem começar a cadastrar as chaves no dia 5 de outubro.
6. É possível realizar um pagamento instantâneo sem internet?
A princípio, não. No entanto, o Banco Central já estuda disponibilizar, em 2021, uma forma de “fazer um Pix” off-line.
7. O Pix é seguro?
Sim! Da mesma forma que os TEDs e DOCs são seguros, devidamente autenticados e criptografados, serão seguros os Pix.
Neste artigo você conferiu tudo o que se sabe até o momento sobre o Pix. Mas continuaremos te atualizando sobre o assunto.
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