Você já pensou em cortar o cabelo por videochamada? Até algum tempo atrás isso seria impensável, mas, como sempre falamos por aqui, a pandemia do novo coronavírus transformou os nossos hábitos e obrigou profissionais de diversas áreas a usarem a criatividade para seguir em frente com suas atividades. O setor de estética e beleza foi um dos mais atingidos pela pandemia, por isso preparamos um Manual de Sobrevivência para os empreendedores dessa área driblarem a crise.
A rotina de beleza das mulheres foi interrompida pelas medidas de isolamento social recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir o avanço da Covid-19. Com isso, mais de 700 mil salões de beleza no Brasil tiveram que fechar as suas portas nos períodos mais críticos da pandemia.
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O que fazer para continuar trabalhando, manter a renda mensal e a sanidade mental diante de tantas adversidades? Confira as nossas dicas e inspire-se com a história do Allan Abreu, um cabelereiro de Florianópolis que apostou em um método inovador para cuidar das madeixas das suas clientes.
3 dicas para impulsionar o seu salão de beleza
Nem os manuais de empreendedorismo mais avançados ou os empreendedores mais experientes poderiam adivinhar todas as transformações que iriam ocorrer no mundo após o constatação de uma pandemia que desendeou uma crise na saúde e economia em escala global.
Segundo levantamento feito pelo Sebrae, os serviços de beleza – salões, centros de estética, esmalterias, barbearias – totalizam mais de um milhão de microempresas e microempreendedores individuais formalizados. É verdade que, em um primeiro momento, o setor ficou paralisado. Afinal, não é uma área com muitas possibilidades de migrar para o digital. Ainda assim, a criatividade e a vontade de seguir em frente fizeram empreendedores do ramo desenvolver soluções muito inovadoras.
É o caso do Allan Abreu, um cabelereiro de Florianópolis que conseguiu deixar as contas em dia cortando cabelos pela internet. Como? Calma, vamos contar tudo sobre essa história inspiradora.
O Allan estava muito chateado por não poder atender suas clientes pessoalmente. Ele é grupo de risco e seguiu com muita consciência as recomendações da OMS. Até que um dia, uma cliente pediu para que ele a ajudasse no corte de cabelo da filha por videochamada e, depois disso, ele acabou notando que alguns cabelereiros já tinham adotado essa prática. Aí que entra a primeira lição do nosso Manual de Sobrevivência.
1) Não tenha medo de ousar
Cortar cabelo por videochamada? Parece loucura, mas foi a forma que o Allan encontrou de exercer a sua profissão em segurança no meio da pandemia. Mesmo meio reticente, ele postou o novo serviço no Instagram e as pessoas responderam muito bem à novidade.
Quer saber mais detalhes? Certeza que você está louco pra saber como ele desenvolve esse trabalho, certo? Você confere toda a história de volta por cima do Allan no podcast Superar, uma iniciativa da SuperGet junto com Adriana Barbosa, criadora da Feira Preta. Dá o play!
2) Mantenha contato com seus clientes
Você precisa se fazer presente na vida dos seus clientes. Não deixe de movimentar as suas redes sociais com conteúdo de qualidade. Você pode também extrapolar para áreas de bem-estar e saúde, abordando temas como autocuidado e autoestima. Que tal dar algumas receitas práticas para cuidar dos cabelos em casa? Dessa forma, você mantém o seu negócio vivo na mente dos seus clientes, além de reforçar a sua autoridade e conhecimento na área.
3) Aposte na venda antecipada
“Vai ficar tudo bem”. A melhor forma de você comunicar para os seus clientes a frase motivacional que todo mundo precisa ouvir é oferecendo vouchers de serviço. Nesse tipo de venda, as pessoas adquirem um serviço pagando antecipadamente e poderá desfrutá-lo quando o seu negócio for reaberto. É um jeito de encarar a situação com uma perspectiva mais otimista: o cliente vai ter certeza de que irá obter o serviço que tanto deseja e você ganha fôlego para manter as contas em dia.
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