Empreendedorismo feminino: agora é que são elas!

Já falamos aqui sobre como empreender não é uma tarefa fácil e que exige muito esforço, dedicação e coragem. Ainda assim, a cada ano cresce o número de pessoas que aceitam o desafio de começar um novo negócio. O empreendedorismo feminino também caminha a passos largos. Segundo dados do Sebrae, já são mais de 9 milhões de mulheres à frente do seu próprio negócio, o que representa 34% de todos os donos de empresas formais e informais no país. 

Nos últimos dois anos, a proporção de mulheres empreendedoras que são “chefes de domicílio” passou de 38% para 45%. Para além das estatísticas, esses dados também revelam um avanço na luta das mulheres por independência financeira, assumindo o papel de protagonistas das suas histórias. 

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Investir no empreendedorismo feminino fortalece a economia em geral, afinal essas mulheres têm a oportunidade de aumentar seus rendimentos, gerar empregos e garantir a sua sustentabilidade no mercado. 

Mas…

Nem tudo são flores no empreendedorismo feminino 

As empreendedoras ainda enfrentam muitos desafios. Apesar das mulheres atingirem um nível de escolaridade 16% superior ao dos homens, elas ainda têm uma remuneração 22% menor do que a dos empresários.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), os representantes do sexo masculino tiveram um rendimento mensal médio de R$ 2.344, enquanto que o rendimento das mulheres ficou em R$ 1.831. 

O menor acesso ao crédito somado às taxas de juros mais altas para o público feminino também são um empecilho no desenvolvimento dos seus negócios. Ainda existe um problema estrutural, que é a falta de autoestima empreendedora.

Embora a parcela de mulheres empreendedoras esteja aumentando, o rendimento delas ainda é muito inferior ao dos homens | Foto: Shutterstock

Muitas mulheres investem em um negócio para ter outra fonte de renda ou para adquirir independência financeira, porém a falta de incentivo e gestão pode encaixá-las em outra estatística nada favorável: a que revela que apenas 34% dos empreendimentos liderados por mulheres permanecem ativos a longo prazo. 

É preciso também levar em consideração que muitas mulheres se dedicam apenas em tempo parcial aos negócios porque precisam conciliar o trabalho remunerado com as tarefas domésticas e o cuidado de pessoas. 

O objetivo aqui não é desanimar ninguém, mas apresentar dados para que as mulheres que se dispuserem a participar dessa jornada conheçam a realidade do mercado e saibam como reagir à maior vulnerabilidade dos seus negócios. 

4 redes de apoio para mulheres empreendedoras 

Não é à toa que dizem que “juntas somos mais fortes”. Algumas redes de apoio podem auxiliar no desenvolvimento do negócio das mulheres.

Veja abaixo algumas iniciativas para ficar de olho: 

Programa Avançar: Sabemos que empreender é algo difícil, mas quando se trata de negócios liderados por mulheres, os desafios são ainda maiores. É preciso vencer preconceitos e toda uma construção social que faz com que mulheres se sintam menos seguras e apoiadas no momento de conduzir um negócio. Para apoiar mulheres que empreendem ou que querem empreender, o Santander tem um portal com conteúdos exclusivos que vão desde cursos online a podcasts produzidos por especialistas do banco. Isso tudo disponível gratuitamente para cadastrados.

Além do acesso aos materiais educativos mais voltados à capacitação profissional, há uma série de benefícios e facilidades para o empreendedor, como apoio na contratação de estagiários, encontro de parceiros, consultoria para importação e exportação.

Com foco nas mulheres empreendedoras, o Programa Avançar dedicou uma série especial com podcasts sobre o tema. São três episódios do Podcast Empreendedorismo Feminino, que contam com a participação de Ana Fontes, empreendedora, pesquisadora de gênero e especialista em empreendedorismo feminino, também Fundadora da Rede Mulher Empreendedora e presidente do Instituto Rede Mulher Empreendedora. Além de dicas especiais, os podcasts abordam casos reais que mostram como após a etapa de crescimento, as empreendedoras podem se preparar para assumir um papel mais estratégico, saindo da operação diária e passando a traçar o futuro do negócio.

Já fizemos um artigo bem completinho explicando como o Programa Avançar funciona e você pode conferir aqui.

Instituto Rede Mulher Empreendedora: Sob a batuta de Ana Fontes, o Instituto funciona como uma grande rede de apoio a projetos de empreendedorismo feminino e prioriza a capacitação, integração e troca entre as mulheres. Entre os seus diversos programas destacam-se o Ela Pode, focado em autodesenvolvimento pessoal e profissional para aumentar a confiança das empreendedoras e o Potência Feminina, que capacita e impacta a vida de mulheres espalhadas por diversas comunidades no país. Vale ressaltar também a parceria do Instituto com o programa do Google – Women Will que tem como objetivo a capacitação de mulheres transexuais e travestis.

Festival Feira Preta: Não é exclusivamente voltado para empreendedoras, mas merece atenção porque impulsiona negócios liderados por mulheres pretas. Idealizado pela Adriana Barbosa, o evento completou 18 anos em 2019 com diversos espaços temáticos espalhados pelo Memorial da América Latina. Em 2020, o evento aconteceu online, com uma programação de shows, oficinas, debates, receitas em múltiplas plataformas.

E se você quer acompanhar um conteúdo de qualidade sobre empreendedorismo, não perca o podcast Superar, uma iniciativa da SuperGet com a Adriana Barbosa. No programa você vai conhecer histórias de superação de pessoas que recriaram seus negócios no meio da pandemia. 

Fecha com Ela: A plataforma é um shopping virtual de produtos e serviços feitos por mulheres. O site funciona como uma grande vitrine, que oferece toda estrutura para venda dos produtos. 
E sabe quem mais pode ser a sua grande parceira nessa empreitada?

LEIA MAIS: Empreendedorismo: 3 passos básicos para ter um negócio de sucesso

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